"O relógio tiquetaqueava. O instante em movimento que,
segundo Sir Isaac Newton, separa o passado infinito do infinito futuro
avançava inexoravelmente através da dimensão do tempo. Ou, a crer em
Aristóteles, um pouco mais do possível a cada instante se tornava real; o
presente imobilizava-se e ia incorporando a si o futuro, como um homem
que ficasse engolindo para sempre uma fita de macarrão sem fim."
Aldous Huxley, 1894-1963, em seu romance "Contraponto".
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