Estou certo, acertando o erro
Estou cego, enxergando o nulo
Estou perto, afastando o elo
Estou sério, de riso profundo.
Estou louco, pelo que enxergo
Estou bélico, que a paz adulo
Estou prático, pelo meu discurso
Estou prosa, de entrar no verso.
E sou eu o culpado único
E recuo, ao mesmo tempo uno
E abraço, em busca do remédio
E recluso, enquanto espero o outro
Mas sou outro, com o mesmo ego
Tão fugaz, quanto ser eterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário