É a hora, hora que se faz
Triste para o que chora
O bom homem que se vai
Ao certo fim que ignora.
Mas se outro comemora
O corpo que ali vai,
É certo que não o adora,
Nenhuma lágrima cai.
Ama quem chora o valente
Ri o outrora inimigo,
Terá razão o contente?
Terá razão o contrito?
Mas o conflito é aparente,
Ninguém é santo ou bandido
Assim tão completamente,
À parte o maniqueísmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário