Como escreveu Mário Quintana: [...] Um poema não é para te distraíres como com essas imagens mutantes dos caleidoscópios. Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe Um poema não é também quando paras no fim porque um verdadeiro poema continua sempre... Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Consolação
Solene insone da urbana mata,
Das pedras tortas da calçada,
Deita no chão frio que abole
A moleza das carnes difamadas.
Olha o dossel das árvores gigantescas,
Móbile da coruja solidária
E pensa tu também que está
No ninho, como passarinho
Em noite enluarada.
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Um comentário:
Olha o docel das árvores...
Móbile para...
Imagens maravilhosas. Obrigada por compartilhar
Rosana Banharoli
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