segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Poema de Ninar

Dorme, filha, sossegada
Que eu velo o sono inteirinho
Embora fique quietinho
Cuidando da madrugada.

Eu não sei bem o que vês
Com os olhinhos fechados.
O que terá te assustado
Que não consigo saber?

Não sei ao certo o que vem
Além de sonho ruim
Mas nada peço pra mim
Somente para você.

Que seja sempre feliz
Que a angústia não te veja
Na tua paz benfazeja
Não finque nunca a raiz.

Que a noite passa ligeiro
E o dia logo já vem
Que a vida passa também
Só o amor fica inteiro.

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