Não me peça para concordar com tudo,
nem que eu me cale, que fique mudo.
Não me peça para crer na história
que só você verte na memória.
Não me peça para não ver mais nada,
ou que não revele e siga na estrada.
Não me peça para crer que a cruz
Que diz ter sido imposta junto a ti,
Não seja você mesmo que a conduz
Porque só soube fazer o que bem quis.
Como escreveu Mário Quintana: [...] Um poema não é para te distraíres como com essas imagens mutantes dos caleidoscópios. Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe Um poema não é também quando paras no fim porque um verdadeiro poema continua sempre... Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Observatório sincero
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