Meu ofício
É como artesanato
Tanto mais aprendo
Quanto mais faço.
Minha dor
É minha companheira
Lança sem pudor
Âncora ligeira.
Meu amor
É como um velho vício
Tanto mais calor
Quanto precipício.
Minha vida
Pulsar de cursor
Que parece vida
No computador.
Teus olhos são
Fiéis depositários
De que o verso não é em vão
Nem solitário.
Um comentário:
Oi, Marcio.
"O verso não é em vão
Nem solitário!"
Certíssimo!
E poeta acha poeta, acredito eu que pelo cheiro...
Poeta cheira a palavras, a livros novos e usados, a letras de forma e caligrafia,
poeta cheira também a maresia, a barco ancorado perto da praia, a noite de lua quente e cheia...
E talvez por isso você localizou meu blog e deixou, de presente, a trilha do seu.
Brigadim pela visita.já dei uma xeretada geral aqui no seu cantinho, e volto, com certeza.
Bitokitas e luz procê.
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