Dentro da velha caixa fechada
As fotografias dormem, esquecidas.
Embora eternizados momentos de uma vida,
É memória para sempre aprisionada.
Quantos, quantos instantes são perdidos,
Quanta história, assim, não é contada,
Quantos detalhes se vão pela jornada,
Embora a caminhada sempre siga.
E lentamente, enfim, vão se esgarçando
As lembranças dia a dia emolduradas
No templo do mero esquecimento.
E a vida tristemente vai passando,
Nas imagens em que foi colecionada,
Se não pôde se guardar o sentimento.
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