Como escreveu Mário Quintana:
[...]
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes dos caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte não tem sentido:
é um pobre chocalho de palavras!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Adiante
Vou seguir até cansar. E quando cansar, Vou seguir até desfalecer. E quando acontecer, Vou seguir, adiante, em pensamento. Para, enfim, quando morrer, Seguirem minhas cinzas pelo vento.
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